sábado, agosto 14, 2004

romãs de vidro


um dia ficaste triste como a noite.
e nunca mais a noite foi.
o tempo tem um rosto. e as manhãs
são romãs de vidro.

és, sobre o exílio, o muro que a língua eleva.
tanges uma lira;
cabe-te uma canção
uma canção de amanhecer imperecível.

mariagomes
agosto, 2004

3 comentários:

mariagomes disse...

obrigada, Márcia. esperemos que não se quebre a romã,
beijo
maria

Silvia Chueire disse...

Acabo de conectar-me e saber. Parabéns. Bem vinda !
Beijos

mariagomes disse...

agradeço-te silvia e irei retribuir-vos a visita. ando a tactear, pretendo colocar o endereço dos vossos blog's aqui, no meu, mas ainda não sei como. sabes como é, tenho que ir com calma.
um beijo
maria

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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