"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
quarta-feira, agosto 18, 2004
alegrias brancas
segurei as folhas
nos sorrisos despidos de pétalas sonoras
segurei a boca nas mesmas palavras
e o corpo a continuar a qualquer hora
segurei alegrias brancas
nos olhos do tempo a morte difícil
a luz franca que vem e fica
segurei a cegueira em fita em arrepio
até ao sangue plano do poema a fio.
mariagomes
ag.2004
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- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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4 comentários:
maria
Se leres a recente entrevista dada pelo Affonso Romano de Sant'Ana ao Jornal Opção, on line, vais verificar da razão do teu discurso poético.
Tudo isto tem a ver com o lirismo que perpassa a tua poesia passando ao lado dos pós-modernistas que só sabem fazer enlatados, pensando que falar do quotidiano como o fazem os jornais é que é ser um poeta moderno.
Continua. Estás no bom caminho.
Agradeço a tua passagem pela Teia da Aranha.
José Félix
félix,
não sei dizer de outra forma! de outra forma, para mim, também não há poesia. e obrigada pela força.
vou ler o que recomendas, a entrevista do Affonso.
maria
maria gomes,que surpresa conhecê-la assim.
É Poesia, de facto.
Já o tinha suspeitado em " O Fulgor da Língua"
bfs.
Um beijo,
maria azenha
e as suas palavras, a sua presença na romã, maria azenha, foi também uma supresa agradabilíssima.
obrigada, amiga,
um beijo
mariagomes
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