sábado, agosto 21, 2004

ao meio dia



vivem rosas ao meio dia.
sorriem com as mãos do silêncio,
sorriem com o coração declaradamente aberto
e clandestino; com o sangue dos espinhos
dentro de agosto, ao meio dia, vivem rosas.


mariagomes
ag.2004

2 comentários:

Anónimo disse...

Qta pena de não ter visto este poema antes! seria perfeito pª a rosa q acabo de editar e q, mto embora seja um presente pª a Márcia, poderia sê-lo tb pª si :)*

m. (aka Azul Cobalto)

mariagomes disse...

já tinha visto a tua rosa, m.
vamos fazer de conta que também me foi dedicada. não importa que não se leia a dedicatoria no teu blogue, eu sei e fico feliz por isso.

maria

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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