segunda-feira, agosto 16, 2004

desse tempo


um poente em cada porto,
e o mar que vem dizer a hora lírica das horas.
e o deserto, fingidamente, morto.
desse tempo, eu nascia.
sabe-me a sol, o grito,
o que dentro de mim varia a cada instante.

mariagomes
16.ag.2004

3 comentários:

Anónimo disse...

" Desse tempo",belo poema.
A sua poesia trespassa a Alma.


voltarei.


abraço,


ana

mariagomes disse...

o meu abraço, o meu agradecimento, Ana

mariagomes

mariagomes disse...

Só agora li o teu comentário, Márcia. Desculpa-me o atraso. Ando tão distraída à procura da formula para colocar aqui os meus blogues favoritos... e não a encontro. Nem com a ajuda do Manuel Nuno! Há qualquer pormenor que não consigo captar nesta geringoça. :-(

beijo
maria

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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