Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas.
Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores,
são lúcidos ao início do sol.
Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços
a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana.
Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move,
entre mim e ti, e a claridade.
____________mariagomes
2 comentários:
...passei por aqui porque gosto dos bagos que se colhem da romã e de olhar os dedos depois de a acariciar... a poesia tem destas coisas... :) *
obrigada pela sua visita,
mariagomes
Enviar um comentário