"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
quarta-feira, outubro 06, 2004
para a tua vida
"quanto aos meus poemas loucos,
esses, que são de dor sincera e desordenada"
Alda Lara
é pequena a minha morte para a tua vida. para a dor sincera
e desordenada que se passeia insone.
morro várias vezes para oeste. o vento aconhega-se na boca.
em confissões e artérias este berço este sangue
esta chuva trôpega pelo rosto.
deslizes, terramotos, hemoptises no feixe das flores.
há barreiras de facas a babarem-se no mar onde não agem os peixes.
é pequena a minha morte para a tua vida. para a tua dor.
mariagomes
out.2004
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1 comentário:
obrigada, mas eu duvido que este poema fique assim, seja este o original. Tenho que o rever. Não me satisfez. :-(
um abraço
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