sábado, outubro 30, 2004

levíssima onda





tinhas a contemplação das coisas admiráveis.
lares de luares embebidos em lagares
vinho de longitudinal esperança.

e a lembrança era força motora
nos lábios esquecidos.

tinhas o sonho saído com vagar legítimo
um entrar de quem vem
e vai voltar numa levíssima onda.



mariagomes
coimbra.14 dez.2003

2 comentários:

Maria Azenha disse...

belo, querida Maria.

estou-lhe imensamente grata por me ter feito encontrar gente tão especial.



um beijo,
maria azenha

mariagomes disse...

minha amiga,
que feliz fiquei por a saber bem impressionada, eles são mesmo especiais!

um beijo

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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