domingo, novembro 21, 2004

apaguem todos os meus poemas...




apaguem todos os meus poemas de noite numa insónia funda
deixem que o branco vingue
como o silêncio dos planaltos longos onde me demorei.
estive somente a sacudir manhãs que dominam a dor.
agora que os caminhos estreitam
partem imagens absurdas cores cheiros
e mais qualquer coisa que criei em frente aos espelhos.

mariagomes
21.nov.2004

1 comentário:

mariagomes disse...

é gratificante saber disso, Amigo.

beijo

mariagomes

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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