quinta-feira, novembro 25, 2004

sem luar


Gloria Baker Feinstein, b.1954




gradeias lágrimas neste céu
sem luar são passíveis as janelas
procuras a maneira finita da neve que cai nas estrelas
em nenhuma viagem foste tão longe
ao pormenor do sol subentendes a distância
e no entanto o mar parecendo pouco é teu
será sempre um ventre aberto onde pairam
gaivotas precoces onde perto gravita o vento.

mariagomes
nov.2004

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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