sábado, novembro 06, 2004

o gesto do olhar




eu fico-me pelo soco da lembrança
de um deserto
deito-me na noite plana
na superfície de sonhos vivo
hei-de escrever um epitáfio em estanho
a boca em eco
o amor crivado de memória
hei-de escrever o horizonte
o gesto do olhar
a pedra
na história angular da nossa história.

mariagomes
6, nov.2004, 23h.35m

6 comentários:

M.A. disse...

Que Lembrança na Memória!
Que Raízes gigantes que este Poema tem.
Beijo,

mariah

M.A. disse...

Que Lembrança na Memória!
Que Raízes gigantes este Poema tem.
Beijo,

mariah

M.A. disse...

Que Lembrança na Memória!
Que Raízes gigantes este Poema tem.
Beijo,

mariah

Silvia Chueire disse...

Um belo poema.Tem força.
Beijos,
Silvia

mariagomes disse...

a vossa presença é também uma força

beijos

maria

Anónimo disse...

Impressionante a força deste belissimo poema, querida amiga Maria.
As minhas mais profundas e sinceras desculpas pela ausência. Só agora o jornal parece estar a ficar mais ou menos automatizado.
Um abraço.

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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