"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
sábado, novembro 06, 2004
o gesto do olhar
eu fico-me pelo soco da lembrança
de um deserto
deito-me na noite plana
na superfície de sonhos vivo
hei-de escrever um epitáfio em estanho
a boca em eco
o amor crivado de memória
hei-de escrever o horizonte
o gesto do olhar
a pedra
na história angular da nossa história.
mariagomes
6, nov.2004, 23h.35m
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- mariagomes
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6 comentários:
Que Lembrança na Memória!
Que Raízes gigantes que este Poema tem.
Beijo,
mariah
Que Lembrança na Memória!
Que Raízes gigantes este Poema tem.
Beijo,
mariah
Que Lembrança na Memória!
Que Raízes gigantes este Poema tem.
Beijo,
mariah
Um belo poema.Tem força.
Beijos,
Silvia
a vossa presença é também uma força
beijos
maria
Impressionante a força deste belissimo poema, querida amiga Maria.
As minhas mais profundas e sinceras desculpas pela ausência. Só agora o jornal parece estar a ficar mais ou menos automatizado.
Um abraço.
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