quinta-feira, agosto 26, 2004

o primeiro reduto



Ainda que não venhas chega-me a palavra
O primeiro reduto do silêncio
Num solstício eu sonho com sombras
E ao sol
Oiço a claridade a nudez
E tenho a sensação de tudo haver
Em convulsão num corpo

uma vez.

mariagomes
jul.2004

2 comentários:

Anónimo disse...

tb lindo.
escrita iberica

nocturnidade disse...

mais uma vez, respira-se taçento e profundidade por aqui. :)

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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