"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
domingo, outubro 03, 2004
ao som de violinos
devo prosseguir de olhos abraçados à pátria
que o amanhecer fizer
imune cercar o sol das geadas com brilho
consultar oráculos
e sem custo erguer as casas a cidade
as ruas que regressam da limpidez
da pedra leve
em pedacinhos de outono
e as árvores a subir sempre a subir
ao som de violinos.
mariagomes
3out.2004
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Arquivo do blogue
-
▼
2004
(103)
-
▼
outubro
(30)
- feitio de oração*
- "Bailarina Descansando", Peter Max
- um ocaso
- levíssima onda
- o que diz o poeta...
- ao sossego tenso
- "La Nave de los Locos", António Santos
- Enigma
- E(ra) o tempo...
- em silêncio. um a um.
- "(...)De pé no tabuado do andaime, com a cabe...
- a côdea
- "In/Visible Cosmos", by Susannah Hays
- Um poeta, um amigo*
- "Day's End" by Mark Eshbaugh
- o meu segredo
- numa lua
- (de)lírio
- Malangatana Ngwenya
- o sono calmo
- para a tua vida
- a saudade
- o que diz o poeta...
- "Now I See" photo by Frank Grisdale, Canadian, b....
- ao som de violinos
- árvores em ferida
- Vergílio Ferreira [1916-1996]
- foto por Steve McCurry
- uma letra
- dúbios
-
▼
outubro
(30)
Acerca de mim
- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
Links
- A arquitectura das palavras
- a luz do voo
- A Palavra e o Canto
- A Teia de Aranha
- aguarelas de Turner
- ALI_SE
- Amazonic Haijin
- amoralva
- Angola, Debates & Ideias
- Ao Longe os Barcos de Flores
- ArteLetras
- Assimetria Do Perfeito
- Associação José Afonso
- Bar do Bardo
- canto.chão
- Casa Museu João de Deus
- Casulo Temporário
- Coisas do Chico
- Coisas para fazer com palavras
- Colóquio Letras
- Contra a Indiferença
- Daniel Faria
- dias felizes
- Diário Poético
- Do Inatingível e outros Cosmos
- emedemar
- Escrevinhamentos
- Estrela da Madrugada
- Eu,X.Z.
- Extensa Madrugada, Mãos Vazias
- Fundação Eugénio de Andrade
- Harmonia do Mundo
- InfinitoMutante
- Inscrições
- Inscrições
- Jornal de Poesia
- José Afonso
- josé saramago
- Linha de Cabotagem III
- Local & Blogal
- Luiz Carlos de Carvalho
- meia-noite todo dia
- Nas horas e horas meias
- nas margens da poesia
- naturezaviva
- No Centro do Arco
- O Arco E A Lira
- O mar atinge-nos
- O pó da Escrita
- Odisseus
- Ofício Diário
- Ombembwa Angola
- ParadoXos
- Poema Dia
- POEMARGENS
- Poesia de Vieira Calado
- Poesia Dos Dias úteis
- Poesia Sim
- Poeta Salutor
- Poetas del Mundo
- Revista Agulha
- Rolando Revagliatti
- Rosangela_Aliberti
- Sambaquis
- Stalingrado III
- Sulmoura
- TriploV
- tábua de marés
- Umbigo do Sonho
- Vá andando
- Xavier Zarco
1 comentário:
um renascer ao sol, no chão e no céu, do outono que toca nítido como violino.
muito obrigada, Amigo. tem sido gentil nas suas visitas :-)
Enviar um comentário