terça-feira, novembro 09, 2004

a noite


a noite vingou num colo de palavras
é um canto perpétuo de luz
ó mãe as aves calçam o silêncio
e uma boneca impossível estende-lhes os braços.

mariagomes
nov.2004

3 comentários:

Anónimo disse...

RESPOSTAS E DÚVIDAS

lido de dia
o poema aparece
como tendo sido feito
à noite como se ela noite

crescesse num “colo
de palavras” onde a infância
continua a encontrar todas
as respostas e as dúvidas

Anónimo disse...

Maria
Também aqui teria de dizer como me comoveu este poema!
Abraço
hfn
http://alicerces.blogspot.com
http://linhadecabotagem.blogspot.com

mariagomes disse...

gostei do angulo da tua leitura, anónimo(a)!

hfm um abraço emocionado,



mariagomes

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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