terça-feira, janeiro 25, 2005




...
Escrever é finalmente subscrever o ar
das ervas
e desenhar o sopro com os dedos: amar o corpo.
Amar. Dizer amar: amar o mar
na proximidade do próximo, no ombro
do teu corpo ou no parapeito da terra.


António Ramos Rosa
A (in)coerência do fogo
in : As marcas do deserto
Editorial Vega, Lda

3 comentários:

mariagomes disse...

isso é verdade, Marcinha, e também capaz de nos fazer escrever...
contagia!


beijo

Anónimo disse...

Escrever contagia, principalmente lendo coisas tão lindas, escrevo também, mas , quem me dera, escrever assim como vc.

Beijos

Nair

mariagomes disse...

Nair,
concerteza que a amiga escreve bem ou quem sabe, até melhor do que!...tem algum blogue? gostava de a ler.

obrigada e um beijo
maria

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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