quarta-feira, janeiro 12, 2005

de lábios abertos



Com o sol das areias/ em cada folha,/
na coroa o sopro/ ainda húmido das estrelas.
eugénio de andrade



fui feliz como as palmeiras! tive alegria,
a cal, a chuva, o sono de uma pátria presente.
uma palavra, de lábios abertos,
ofereceu-me um poema:
pronunciei o verão de cada sílaba
em pedras cheias.


mariagomes
12.jan.2005

3 comentários:

hfm disse...

Gostei muito deste poema, Maria, e os dois últimos versos são um fecho precioso!

mariagomes disse...

obrigada, minhas amigas.

sublime é o Poeta que os inspirou!

maria

mariagomes disse...

obrigada pelo carinho, Jorge,

um beijo
maria

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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