sábado, janeiro 15, 2005

nas pombas de granito




descobri o tecido da cidade nas pombas de granito
Vi o grão iluminado de um voo
colher o musgo húmido da memória
Guardo o coração da melodia insepulta
em nevoeiro Em deus No que não creio.

mariagomes
15jan.2005




André Kertész

2 comentários:

Márcia Maia disse...

Vc e seus versos indizíveis de tão belos. Como estes:

"Vi o grão iluminado de um voo
colher o musgo húmido da memória"

Como pode tanta beleza?
Beijo, amiga.

mariagomes disse...

ah Poeta amiga de além-mar!, muito obrigada,

beijo

maria

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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