terça-feira, janeiro 18, 2005

o pão das estrelas




viste uma avezinha pousar no regaço
do céu que a levava para longe?

e os barcos tranquilos como estradas?
e as águas agitadas? e os lemes que ardiam à sorte?

viste a bússola do norte em mares em lírios
quando apareceram de negro as tulipas no instinto do tempo?


houve um movimento mínimo afecto à luz de uma vela
vestimo-nos de sal
das montanhas extraímos o pão das estrelas.

mariagomes
18.jan.2005

4 comentários:

Amélia disse...

Volto a dizer:gosto do poema.

mariagomes disse...

uma vez mais, obrigada, minha amiga,

um beijo
maria

Silvia Chueire disse...

Gostei tanto deste poema´. Tem uma bela melodia.
Beijos,
Silvia

mariagomes disse...

silvia, muito obrigada,

um beijo
maria

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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