segunda-feira, janeiro 31, 2005

vegetação intima



vive na vegetação intima como sois que ninguém vê.
reserva-te ao sono verdadeiro.
sê o voo que vem, em bando, trazer as aves, primeiro.

e o mar a seguir o mar na palma das planícies,
o núcleo ingénuo da noite com girassóis altos e tristes.

mariagomes
31jan.2005

1 comentário:

Anónimo disse...

Este poema desassossegou-me especialmente o segundo verso. Gostei muito da poesia que li por aqui.

Bárbara Campos
barbcampos@yahoo.com

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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