sábado, julho 09, 2005

e os milhafres

e os milhafres que me ardem na mão,
o cacto, a cor do exílio delirante,
tudo isso exacto em claves e claustros

repartidos pelos dedos de um poente marítimo
a acontecer nos meus deuses, quando ainda havia deuses

qu’ eu podia amar,

o que deles faço?

mariagomes
9 de julho.2005

4 comentários:

Cláudio Rúbio disse...

Colocá-los em versos foi a decisão mais justa, menina. Em forma de arte, o bálsamo. Um beijo.

Anónimo disse...

deuses de bolso, todos têm os seus... Você testou se ainda há problemas para comentar em minha Sala?

Um abraço

Anónimo disse...

encha cestos e espalhe-os pelas cidades azuis...

vim para deixar-lhe aquele beijão amigo

Anónimo disse...

obrigada, meus amigos!

Wesley, decididamente não consigo comentar no seu blog. Você trancou a porta???

Três beijos
maria

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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