terça-feira, julho 19, 2005

gradualmente



despir os olhos gradualmente à emoção dos regatos
algo visto intocável
é esse manto de cambraia

o azul da carne
a cintura
no prolongamento de um vulto que sustenta a luxúria.


mariagomes
julh.2005

4 comentários:

Anónimo disse...

Ah, Maria, esse seu primeiro verso - " despir os olhos gradualmente à emoção dos regatos" - é quase que um convite à luxúria. Belo, muito belo.( Como vê, hoje estou presente em palavras.)

Anónimo disse...

Esse Anônimo daí de cima, Maria, sou eu ( como bem sabes...).

Anónimo disse...

Obrigada Tutti, pelo teu apreço, companhia de sempre.

beijo
maria

r.e. disse...

tanto... J.

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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