domingo, julho 24, 2005

imaginário

são minhas as águas que se calam,
é meu o poema perdido, e uns girassóis,

e esta ânsia
devoluta no silêncio que poderia ter nascido.

nada mais tenho, oh lago imaginário.

mariagomes
24julho2005

4 comentários:

Anónimo disse...

nem a sede
nem o orvalho para te resgatar

Anónimo disse...

À margem desse seu poema, Maria, talvez bem perto desses seus girassóis, silêncios unissonantes guardam as ânsias que sequer confessamos. Abraços.

mariagomes disse...

um abraço a ambos,
maria

Anónimo disse...

e esta ânsia
devoluta no silêncio que poderia ter nascido.


e não é esta ânsia o fio de que se tece a teia da poesia?

um beijo enorme, amiga.

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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