sábado, janeiro 01, 2005

sem morada



esta água que me rasga a pele
mergulha a sombra a faca
sangra o nome de um rosto
sem morada
este tecer constante
abrange a forma de dizer
que a minha mãe revolta
é uma lágrima sagrada.

mariagomes
1.jan.2005



Patrick Demarchelier



2 comentários:

Márcia Maia disse...

que coisa mais bonita, Maria! eu ia destacar um verso, mas desisti. não há beleza maior senão neles juntos.
beijo de 2005, amiga. e um pouco de sol, céu azul e calor.

mariagomes disse...

que belo azul, que calor me chega do outro lado do mar!,

obrigada Marcinha

um beijo
maria

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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