domingo, fevereiro 13, 2005

nos meus versos



nos meus versos tens o amor; o entendimento
que sobrevive a um holocausto de palavras.

e o pensamento do papel que não é meu.
e as rimas que também não foram minhas.
nos meus versos, pelo fogo do amor que fica, tu caminhas.

mariagomes
set.2004, (revisto em fev.2005)

8 comentários:

soledade disse...

Este não o apanhei na letras (o meu correio, ou o yahoo, sei lá), mas deixo aqui o prazer que tive em ler-te. Cheio de sons -ii-, uma melodia doce, uma ternura, o poema.
Beijo

Anónimo disse...

porquê palavras em holocausto?
ainda que holocausto de palavras, eventualmente...
holo+causto,coisa séria amiga...
lindo no entanto tua busca fachos de luz
halos de luz
nesta escrita forte e sentida
abraço amiga gomes

mariagomes disse...

Mariah e Soledade,
creio tê-lo enviado para a Letras, o que fiz agora foi um releitura e uns acertos. Penso que eliminei o que devia.

dois beijos
maria

mariagomes disse...

holocausto pode em sentido figurado significar renúncia. quantas e quantas vezes se renunciam palavras em poesia, no nosso quotidiano, até...
mas todas as leituras são possíveis, muito obrigada pela sua.
um abraço, amigo anónimo

maria

Anónimo disse...

Mais, um poema maravilhoso.
Mesmo que não comente, venho todos os dias por aqui.

Beijos

Nair Costa

SP/Brasil

mariagomes disse...

quanto carinho o teu, Nair!
muito obrigada

um beijo
maria

Tomatinha disse...

Fantástico...ainda bem que andei aqui a bisbilhotar a ver se encontrava blogs portugueses!!! parabéns romã de vidro...uma sensibilidade que faz lembrar e traz esse sentimento tipico do portugues ao de cima, saudade! :)

mariagomes disse...

obrigada Tomatita,

um beijinho
mariagomes

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Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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