O Fernando Costa que vive à beira do Índico, enviou-me este poema de José Craveirinha. "Um contributo", diz ele, no e-mail que me dirigiu...
Saravá, meu irmão!
mariagomes
Oh velho Deus dos homens
eu quero ser tambor
e nem rio
e nem flor
e nem zagaia por enquanto
e nem mesmo poesia.
Só tambor ecoando como a canção da força e da vida
Só tambor noite e dia
dia e noite só tambor
até à consumação da grande festa do batuque!
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
só tambor!
José Craveirinha ( Moçambique)
"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
sábado, maio 28, 2005
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- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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3 comentários:
maria
josé craveirinha é, seguramente, um dos autores de língua portuguesa que mereceram, de jure, o prémio Camões.
Bem-haja teres colocado aqui o autor dos poemas a Maria, sua mulher.
belza pura, maria!
beijo.
é lindo, sim, o Craveirinha!
Há muito que pensava po-lo aqui, mas foi o Fernando Costa que me deu um alerta.
beijinhos
maria
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