"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
quinta-feira, maio 26, 2005
Yves Bonnefoy
fotografia de David Hamilton
(...)
Aliás, haverá obra de poesia que tenha alguma vez sido realizada para " comunicar" um sentimento, um conhecimento, um pensamento? Um poeta preocupa-se em inventar, em verificar, e isso é viver, não é dizer - só dirá consequentemente. Assim sendo a sua clareza vai a par dos seus enigmas. Explícito quando deve conhecer-se a si próprio, irá calar aquilo que já sabe. Mas ele é grande justamente por causa dessa solidão que procura. A sua verdade irradia pelas suas vias obscuras. E se o poema acabado é válido para todas as mulheres e todos os homens, é porque o seu autor só quis ser ele mesmo, numa experiência privada" (...)
Yves Bonnefoy
(em " Rimbaud"
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- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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1 comentário:
faltou-me colocar uma nota acerca de yves, jorge mas deixo-a aqui:
Yves Bonnefoy, poeta, ensaísta e tradutor, (n. 1923, Tours, França) iniciou a sua carreira com os surrealistas. Já afastado do grupo, publica em 1953 Du mouvement et de l’immobilité de Douve, título que inaugura a sua obra. Desde então, e a par de uma contínua actividade poética, traduziu para francês Shakespeare, Yeats e Leopardi, entre outros, e escreveu sobre arte e literatura.
maria
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