"Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor,com que tu, rubi, teu preço perdes; (...........)" Luis Vaz de Camões, Os Lusíadas,IX,59
sábado, dezembro 27, 2008
como um primeiro ser vivo como uma ave de cetim
ladeando a ilusão de um céu azul claro
tenho as mãos expectantes
na penumbra pronta de meu sono redimido
nas águas metafóricas
na coreografia das fragas que nasceram
e dão à praia um perfume roxo de ternura
para quem a tarde se ajoelha
para quem o branco da poesia que derramo
para quem a voz de uma só estrela é o silêncio tutelar de um oceano.
mariagomes
dez, 2008
quinta-feira, dezembro 25, 2008
quarta-feira, dezembro 24, 2008
terça-feira, dezembro 23, 2008
domingo, dezembro 21, 2008
neste horizonte
ao anil da brisa.
prometo expandir as águas
pelos areais tangíveis.
longamente, prometo, pai,
reescrever o teu rosto na rebentação dos dedos,
no cume das lágrimas
do húmus,
no pecúlio de tua devoção
ao singrado sangue que desponta,
gota a gota,
neste horizonte de asserto.
mariagomes
21dez.08
quinta-feira, dezembro 18, 2008
terça-feira, dezembro 16, 2008
para o silêncio
não basta a noite não basta o brilho
não bastam batuques febris girando
girando
na ilusão de sons longínquos
para o silêncio de uma luz acesa
sobre pétalas e pétalas
é preciso inventariar a infância
e as claves dos beirais
um dia houve que olhei o mar
e o seu reflexo veio a mim como um jardim de âmbar
puro
que se renova a cada ramo
revolto na força densa dos corais.
mariagomes
dez, 2008
segunda-feira, dezembro 15, 2008
Eduardo White
sexta-feira, dezembro 12, 2008
quinta-feira, dezembro 11, 2008
quarta-feira, dezembro 10, 2008
Artigo 25º 1

Artigo 25.º
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
terça-feira, dezembro 09, 2008
Samuel Beckett
Nous naissons tous fous. Quelques-uns le demeurent.
Samuel Beckett
Extrait de En attendant Godot
.....................
Nascemos todos loucos; alguns permanecem (assim)
extraído de À Espera de Godot
domingo, dezembro 07, 2008
talvez não saibas que amo as temperadas manhãs
que há um lugar que transcende os olhos
que atravessam sóis como baionetas de sangue
nunca te falei da infância de um acidulado relâmpago
nos passos
das pálpebras
das palavras
de um dever profundo
houve uma rosa submersível condenada à água
e lábios fortíssimos azuis
e faróis perdidos em profusão em chamas
sabes? quando pousei as mãos senti partir o cântico dos mares
chamei por ti.
mariagomes
dez, 2008
sábado, dezembro 06, 2008
O Corte Final
eu também, meu caro waters,
estive preste ao corte final,
a deixar que todos vissem
palavras de sangue na parede
com a letra de uma canção
eu também, meu caro waters,
queria mostrar meu lado fraco
sucumbir à absoluta alucinação
escrever com sangue na parede
os versos de outra canção
eu também, meu caro waters
não tive coragem pro corte final
mas tenho a lâmina guardada:
talvez em alguma madrugada
eu escreva a definitiva canção.
Fred Matos
05/12/2008
sexta-feira, dezembro 05, 2008
quinta-feira, dezembro 04, 2008
amanhã quando vazarem as cordilheiras
e o clamor for mais alto
da chuva a cair
na distância que sela um hierático silêncio
escreverei poemas de amor.
nessa hora de porões translúcidos
contornarei a linha
verso a verso
consignando o mito do deserto.
amanhã falarei de ti da vertente febril
dos teus braços
sobre o amanhecer dos séculos.
mariagomes
dez/2008
Mahatma Gandi
"O único tirano que aceito neste mundo é a pequena voz silenciosa que há dentro de mim."
Mahatma Gandhi
1869/1948
segunda-feira, dezembro 01, 2008
domingo, novembro 30, 2008
Estrela
para aquela estrela
azul
e fria
que me apontaste
já de madrugada:
amar
é entristecer
sem corrompermos
nada.
Carlos de Oliveira
in cd " Ao Longe os Barcos de Flores"
sábado, novembro 29, 2008
na dicção de um sonho
não, não renunciarei à urgência dos espectros,
a este claro coração;
expectante,
a morte é um rio secreto.
há muito tempo, eu sei, nos nós dos dedos,
no fulgor do estio
abriam-se corolas vivas
com a respiração do verde, entre sílabas e sílabas.
mariagomes
nov/2008
segunda-feira, novembro 24, 2008
sexta-feira, novembro 21, 2008
quarta-feira, novembro 19, 2008

[...] " quem não sonhar está morto. O mundo como ele hoje é, não vale nada. É preciso que ele seja conforme o conceber da nossa fantasia, criadora de beleza. Este antagonismo entre o mundo e a alma humana seria incompreensível se não víssemos nele a própria razão da nossa actividade moral: o aperfeiçoamento das cousas, a sua disposição em marcha para um fim divino. O homem é o único animal que não coincide com o mundo;e seu destino é dilatar o mundo até onde chega a fantasia, até ao céu. O mundo é céu materializado e condensado, para que as patas dos animais encontrem um ponto de apoio no Infinito, como encontraram refúgio na Arca de Noé."[...]
Teixeira de Pascoaes
in " S.Paulo"
edição Assírio& Alvim
terça-feira, novembro 11, 2008
na captura do sul
quinta-feira, novembro 06, 2008
segunda-feira, novembro 03, 2008
[...]
My God, what is a heart?
Silver, or gold, or precious stone,
Or starre, or rainbow, or a part
Of all these things, or all of them in one?
(Mattens)
[...]
Meu Deus, o que é um coração?
Prata, ou ouro, ou pedra preciosa,
Ou estrela, ou arco-íris, ou parte
De todas estas coisas, ou todas numa só?
George Herbert
sábado, outubro 25, 2008
quinta-feira, outubro 23, 2008
quarta-feira, outubro 22, 2008
[...]
Muito, ó Poeta, o engenho pode dar-te.
Mas muito mais que o engenho, o tempo, e estudo;
Não queiras de ti logo contentar-te.
É necessário ser um tempo mudo!
Ouvir, e ler somente: que aproveita
Sem armas, com fervor cometer tudo?
Caminha por aqui. Esta é a direita
Estrada dos que sobem ao alto monte
Ao brando Apolo, ás nove irmãs aceita.
Do bom escrever, saber primeiro é fonte.
Enriquece a memória de doutrina
Do que um cante, outro ensine, outro te conte.
[...]
António Ferreira
Carta a Diogo Bernardes
in Textos Literários do século XVI
“ A Corrente clássica e italianizante:
o magistério literário de António Ferreira"
1. Concepção aristocrática da Arte e dignidade das Letras
Editorial Aster
terça-feira, outubro 21, 2008
sexta-feira, outubro 17, 2008
terça-feira, outubro 14, 2008
sábado, outubro 11, 2008
terça-feira, setembro 30, 2008
quarta-feira, setembro 17, 2008
segunda-feira, setembro 15, 2008
quarta-feira, setembro 10, 2008
quinta-feira, setembro 04, 2008
domingo, agosto 31, 2008
sábado, agosto 30, 2008
Le courage de la goutte d'eau, c'est qu'elle ose tomber dans le désert.
[ Lao She ]extrait de Quatre générations sous un même toit
A coragem da gota d'água é que ela ousa cair no deserto.
[ Lao She ] tirado de Quatro gerações sob o mesmo tecto
segunda-feira, agosto 25, 2008
quinta-feira, agosto 21, 2008
conservo ainda a palavra que fende o outono,
a que lava a margem
e regressa a este difícil tempo de amar.
habitando o destino do teu círculo insurrecto,
velo incessantemente a noite.
quando o sol nascer,
levarei o amor ao sepulcro inviolado
das aves;
ao eco, o fogo pátrio,
o silêncio arauto da matriz das tempestades.
nada nos foi prometido, nem um olvido.
a palavra é o fragor de um dia sem porto
nem pôr do sol.
dá-me o estro,
uma branca toalha
espargindo o esplendor, o sal, a âncora…
deve haver um caminho para o mar.
mariagomes
agosto.08
terça-feira, agosto 05, 2008
sexta-feira, agosto 01, 2008
sábado, julho 26, 2008
sexta-feira, julho 25, 2008
quarta-feira, julho 16, 2008
domingo, julho 13, 2008
sexta-feira, julho 04, 2008
[…]
Los poetas de este tiempo saben que la poesía es un movimiento hacia el otro que viaja del misterio de uno al misterio de todos y en ese encuentro, gana su transparencia. Viaja sin nombre, sin número, ajena al cálculo y a sumisión, corrige la frialdad y el desamor, junta los pedazos del mundo y abriga en su tienda de fuego.Nosotros los demás debemos aprender a escuchar el deseo de los poetas, sino pasamos de largo engañándonos. Tal vez lo que el poeta intenta toda su vida es escribir un poema, uno solo que sea pariente de la magia. El poeta no sería entonces un pequeño dios, como quiso Vicente Huidobro, sino un mero mendigo de la magia que siempre se le da por accidente, un perseguidor perseguido por un sonido que sabe que no existe.
[…]
Juan Gelman
Excerto da conferência de 2007
in Artes poéticas
sexta-feira, junho 27, 2008
quinta-feira, junho 26, 2008

As Edições Sempre-em-Pé e a Casa Fernando Pessoa têm o prazer de convidar V. Exa para uma sessão em que serão apresentadas as duas séries de poesia actualmente publicadas pela editora referida: a série DiVersos - Poesia e Tradução, que se publica desde 1996, e a colecção de poesia UniVersos, iniciada em 2005.
Além de outros números recentes, estará disponível o n.º 13 da DiVersos, acabado de publicar em Junho. Serão lidos poemas por alguns poetas (Cristino Cortes, João Miguel Henriques, J. T. Parreira e Ruy Ventura) e tradutores (Ana Maria Carvalho, José Lima e Manuel Resende) que já colaboraram com a DiVersos.
Dos quatro títulos publicados na colecção UniVersos, os dois últimos serão abordados com mais vagar: Rio Abaixo, Rio Acima, do poeta alemão Tobias Burghardt, numa edição bilingue com tradução portuguesa de Maria de Nazaré Sanches, e Gloria Victis, do poeta Carlos Garcia de Castro, com a presença e apresentação pelo Autor e comentário crítico do Dr. Rui Cardoso Martins, do Jornal Público.
A sessão será coordenada por José Carlos Costa Marques, um dos coordenadores de DiVersos e editor de ambas as séries. A entrada é livre.
domingo, junho 22, 2008
sábado, junho 21, 2008
quarta-feira, junho 18, 2008
terça-feira, junho 17, 2008
domingo, junho 15, 2008
sexta-feira, junho 13, 2008

[...]
'Não tenho sentimento nenhum político ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriótico.Minha pátria é a língua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incomodassem pessoalmente. Mas odeio, com ódio verdadeiro, com o único ódio que sinto, não quem escreve mal português, não quem não sabe sintaxe, não quem escreve em ortografia simplificada, mas a página mal escrita, como pessoa própria, a sintaxe errada, como gente em que se bata, a ortografia sem ípsilon, como o escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse.
Sim, porque a ortografia também é gente. A palavra é completa vista e ouvida. E a gala da
transliteração greco-romana veste-ma do seu vero manto régio, pelo qual é senhora e rainha.'
Fernando Pessoa (n. 13/06/1888, f.30/11/1935)
Livro do Desassossego por Bernardo Soares
( Prefácio e Organização de Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1982.
terça-feira, junho 10, 2008
segunda-feira, junho 09, 2008
domingo, junho 08, 2008
uma fotografia
sexta-feira, junho 06, 2008
quinta-feira, maio 29, 2008
quarta-feira, maio 28, 2008
se fosse minha a noite de trazer as mãos cilíndricas,
todo um apuro que preenchesse um campo de brados seculares.
se fosse minha a prolífera devastação…
ah, se fossem os cumes subversivos
a cinza dos meus versos,
a mítica anuência que eximiu o sangue de um tear fugaz,
hoje, ouviria o fruto cravado nas mandíbulas dos palmares!
mariagomes
maio,2008
segunda-feira, maio 26, 2008
Soneto do Regresso

Volto contigo à terra da ilusão,
mas o lar de meus pais, levou-o o vento
e se levou a pedra dos umbrais
o resto é esquecimento:
procurar o amor neste deserto
onde tudo me ensina a viver só
e a água do teu nome se desfaz
em sílabas de pó
é procurar a morte apenas,
o perfume daquelas
longínquas acuçenas
abertas sobre o mundo como estrelas:
despenhar no meu sono de criança
inutilmente a chuva da lembrança.
Carlos de Oliveira (1921/1981)
in ' Ao longe os barcos de flores'
edição Assírio & Alvim
domingo, maio 25, 2008
quinta-feira, maio 22, 2008
Guerra
'Criança, houve céus que afinaram a minha óptica: todos os matizes me foram inscritos na fisionomia. Os Fenómenos comoveram-se. –
Actualmente, a inflexão eterna dos momentos e o infinito das matemáticas perseguem-me através deste mundo em que aguento todos os factos da sociedade, respeitado pela infância estranha e por afeições desmedidas. –
Penso numa Guerra justa ou injusta, com uma lógica particularmente imprevisível.
É tão simples como uma frase musical.
Guerre
Enfant, certains ciels on affiné mon optique: tous les caractères nuancèrent ma physionomie. Les Phénomènes s’émurent –
A present, l’inflexion éternelle des moments et l’infini des mathématiques me chassent par ace monde où je subis tous les succès civils, respecté de l’enfance étrange et des affections énormes. –
Je songe à une Guerre, de droit ou de force, de logique bien imprévue.
C’esta aussi simple qu’une phrase musicale. '
Arthur Rimbaud
in “ O rapaz raro”
tradução de Maria Gabriela Llansol
Relógio D’água

'Se alguma literatura inovadora conseguir sobreviver será a poesia, pois, entre todas as artes, é a menos vinculada às mudanças monetárias.'
Douglas Messerli
Douglas Messerli (1947), poeta, dramaturgo e editor norte-americano, associado ao movimento da Language Poetry. Publicou, entre outros títulos, Dinner on the lawn (1979), Some distance (1982) e An apple (1993). Organizou a antologia From the Other Side of the Century, de poesia contemporânea dos Estados Unidos. É diretor da casa editorial Sun & Moon, de Los Angeles.
quarta-feira, maio 21, 2008
terça-feira, maio 20, 2008
Canto A Minha Mãe
Sento-me. Canto a minha mãe, viúva na progressão do vento
numa híbrida pancada.
Na voz inicial do grito, neste sol que desce,
se todo o pranto me contivesse
ó doce mãe, ó rosa que medita…
No que é antigo
tu vieste nomear o trigo!
mariagomes
maio.2008
segunda-feira, maio 19, 2008
sexta-feira, maio 16, 2008
sexta-feira, março 07, 2008
O poeta é um primitivo, ama os sortilégios. Mas é em nome desse amor que a sua recusa tem a força de um destino, num mundo que vai abdicando de o ser. Ele é por excelência aquele que diz não à peste negra da mentira, e se opõe, implacável, ao rasteiríssimo jogo da vileza institucionalizada. Porque a palavra poética visa a subversão – se assim não fora, que sentido teria esta música onde o homem morre sílaba a sílaba para que outro homem nasça?
Eugénio de Andrade
In Rosto Precário
Edição fundação Eugénio de Andrade
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Acerca de mim

- mariagomes
- Podes entrar ; tenho as mãos para dizer o disperso canto das águas. Os meus olhos, alagados pelo grito das árvores, são lúcidos ao início do sol. Com o amor das coisas, rejubilo e lanço os braços a um rodopio doce e futuro, a uma tempestade humana. Tudo o que eu espero é sentir o elo da criação que se move, entre mim e ti, e a claridade. ____________mariagomes
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